Dança


Mudanças.

Há sempre uma teoria de que devemos mudar a nós mesmos, contudo o que muda realmente? Você sabe mesmo quem você é? Se faça esta pergunta e aguarde a resposta. Fácil responder? Não podemos nos mudar, não mudamos a nós mesmos, pois existimos em um lugar profundamente desconhecido. Conhecemos bem as nossas identidades, os personagens que precisamos representar em nosso cotidiano cheio de necessidades, interesses e buscas. Buscamos todo tempo por algo que simplesmente está todo tempo exatamente onde é seu lugar. Nosso núcleo. Em profundidade do nosso ser genuíno somos o que somos: Luz. Justo por esta luz chamamos todos os dias.
Nos ferimos, ferimos o outro e somos feridos no campo das identidades; dentro disso não há mudança. Precisamos ser quem somos autenticamente; a busca desenfreada por mudar gera mais uma identidade a do caminhante espiritual: que gera outras personas e cristaliza arquétipos inconscientes. O que tem de errado? Nada disso também é errado, pois no mundo precisamos saber dançar com essas identidades e com nosso ser sublime. Não precisamos mudar, podemos aprender a dançar. 
Roberta do Espírito Santo

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